Hoje o dia começou com uma polêmica envolvendo cabelos e homens. Tudo partiu de um e-mail enviado que continha o seguinte: “'Homem tem que ser tratado como tratamos o cabelo! Num dia a gente prende, no outro solta, num dia a gente alisa, no outro enrola, dá uma cortada quando precisa. Numa semana a gente amacia, na outra é só jogar de lado e ele fica ótimo! Fala a verdade... cabelo dá trabalho...
Mas a mulher consegue viver careca????”
À bem da verdade, pense numa “puesia” sincera.
Homem é um bicho complicado. Porque se você prende demais, é controladora. Se solta, não tá nem aí. Se alisa demais, é pegajosa. Se não alisa, é fria. Se enrola, não presta. Se corta, é grossa. Eita, vai entender.
É, mas mesmo complicando, ninguém quer ficar “careca”.
O pior de ter um cabelo que não nos satisfaz é deixar com que isso tome conta da nossa vida... Começamos a nos achar tão feias e desajeitadas que perdemos a vontade de arrumar os cabelos, mudá-los. Acostumamo-nos a ele. Passamos a viver em função de um cabelo que nem ta lá essas coisas, mas que ainda quebra um galho.
Daí, quando damos uma mudada (pinta daqui, corta dali, alisa, dá chapinha, faz franja, escova inteligente, baby liss, tanto faz), muda tudo mesmo. Passamos a ser a mais fatal e sentimo-nos a mais cobiçada das mulheres. O espelho vira nosso best friend e, aonde quer que nós vamos, ele vai tá lá com a gente.
Por isso sou tão a favor da mudança. Tá com pontas duplas, colega? Corta. Mas o bom é cortar o mal pela raiz mesmo, e renovar-se, refazer-se, sentir-se como se no centro do mundo fossem só você e o seu cabelo novo.
Aí, no meio de toda a polêmica, vem uma amiga inspirada e me solta uma dessa:
“Engraçado, nunca mais eu alisei o meu picumã. Ando tão desprendida do cabelo que este já se adaptou ao meu (mau) humor e tá lá...de qualquer jeito, até que venha alguém e "ajeite" ele pra mim. Às vezes eu até prendo no estilo piniqueira , ou seja, com uma piranha (oi?), mas ele tá lá...sempre comigo porque ninguém quer ficar careca, mas sabe aqueles dias que você olha no espelho e diz "cansei do meu cabelo, ele não tá me ajudando a me sentir mais bonità" e aí você se sente pra baixo, não quer sequer olhar no espelho pra não ter que reclamar do seu cabelo de novo e às vezes até olhas as revistas de celebridades e delira pensando "ah, se eu tivesse um cabelo desse, eu seria mais feliz" mas nem é...as celebridades sofrem igual a gente, talvez menos porque elas tem dinheiro pra ir no Marco Antonio de Biaggi (o melhor amigo gay pra satisfazê-las). mas em resumo, ninguém ta satisfeita com o cabelo que tem, ou pelo menos, não por tanto tempo!!!”
Impressionante como a insatisfação feminina é unânime, das solteiras, namoradas, casadas, separadas, viúvas, com filhos, sem filhos, loiras, ruivas, morenas, pardas, mulatas, negras. Mas ela passa sempre. E, quando passa, vem uma força surpreendentemente única. Exclusiva do sexo frágil que tem em seu cabelo o equilíbrio comportamental, psicológico e físico.
Escuta a música de joão do morro que fala de cabelo, uma coisa é certa, vc vai agradecer a todos os santos o cabelo que tem... beijos!!!
ResponderExcluirAbiga, acho q essa comparaçao com cabe;los é complexa demais, só pra quem vive o dia a dia de um cabelo é que entende. principalmente nós que fazemos progressiva e temos o cabelo que merecemos.
ResponderExcluirTá na hora de atualizar, visse!