tag:blogger.com,1999:blog-79679964723006102632024-02-08T11:51:26.848-03:00Penso, logo existo!Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.comBlogger25125tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-67368703819425742292012-10-22T21:24:00.002-03:002012-10-22T21:25:06.510-03:00Eu fico com os 50% de acertoUma hora, a vida de solteira cansa, eu admito.<br />
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É boa a vida de baladas, noites, liberdade e gente nova na sua vida. Mas cansa. Quando a noite acaba e você chega em casa, a bebida passa, as pessoas passam e a solidão permanece.<br />
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Sim, eu consigo ser feliz sozinha. Não preciso ter alguém para dizer que estou feliz. A felicidade está dentro de mim. A diferença é que, com alguém, a felicidade é multiplicada por dois. Os problemas podem ser divididos, e o peso, assim, diminuído.<br />
Eu troco uma noite de farra por uma noite de conversa, filme e conchinha sem remorso algum. É bom sentir que alguém se importa com você, quer estar com você pelo que você é e pelo que está descobrindo de você. Nas baladas, você tem a opção de estar com uma pessoa diferente a cada dia, mas, sinceramente, o que isso lhe acrescenta além de mais nomes na lista de quem você já ‘pegou’?<br />
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Honestamente, eu gosto de me sentir pessoa, não objeto. Ser desejada é bom, alimenta o ego de qualquer pessoa, mas do que adianta se o desejo acaba na cama? É físico, é só mais um corpo.<br />
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Eu gosto de coisas que me acrescentam. Gosto de pessoas que adicionam. Gosto de momentos que fazem diferença, mesmo que não haja nada de diferente. Sim, pode ser utópico, pode ser romantismo, mas eu gosto disso. De cuidar e ser cuidada, de me preocupar com o outro, de ligar no fim do dia para perguntar “como foi seu dia?”, de enviar mensagem dizendo apenas “saudades” ou “bom dia”. Gosto de lembrar e ser lembrada. Gosto de valorizar boas atitudes, qualidades. Talvez eu sofra por não receber o mesmo muitas vezes, mas, no fim, quem é mesmo que está fazendo o melhor?<br />
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Na vida, quando optamos por fazer algo, temos 50% de chance de acertar e 50% de errar. Quem vai saber? Eu prefiro acreditar que vai dar certo. Otimismo faz bem à alma, além de me tornar um ser mais amável.<br />
Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-85679213400881540252012-07-31T00:25:00.002-03:002012-07-31T00:25:41.153-03:00E você refaz o caminho...E chega uma hora que cansa. Cansa dar atenção a quem não merece, a quem não retribui, a quem não reconhece. Cansa se preocupar com quem não se importa como você está. Cansa gostar de alguém que não entende, que não quer. E você acha que precisa se reinventar.<br />
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Você começa a reler sua história; refazer seus caminhos; podar as amizades, os pensamentos, as palavras, as atitudes. Começa a rever valores, amores. Começa a questionar comportamentos, decisões, conceitos. E aí, você começa a ver que passamos a vida querendo ser amados e, muitas vezes, esquecemos de nos amar. Abandonamos a nós mesmos para cuidar do outro, quando, na verdade, precisamos cuidar de nós em primeiro lugar. E isso não é egoísmo. Isso é amor-próprio, o amor mais importante e aquele que é essencial. É impossível amar e deixar-se ser amado se não há amor-próprio, em qualquer relação que seja. <br />
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O ruim de cansar é que você desacredita. Desacredita nas pessoas, nos sentimentos, em você. E é aí que você conclui que precisa se reinventar, mesmo sabendo que você está no caminho certo, só não está sendo reconhecido por isso. Querer fazer bem aos outros é uma virtude, não é se anular. Fazer as pessoas felizes é um dom que poucos têm. Atenção, carinho e bom-humor são características cada vez mais escassas no mundo fútil e de valores distorcidos em que vivemos. E por quê, então, mudar? Porque você deixa se contaminar. Vander Lee canta “Mas a vida anda louca, as pessoas andam tristes e meus amigos são amigos de ninguém”. Você tenta não se reinventar, mas se fecha, veste uma cortina de ferro até que se sinta seguro de novo. E aí, outro ciclo se inicia.<br />Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-66892707247370550292012-05-29T16:19:00.000-03:002012-05-29T16:23:51.896-03:00A vida vem e muda tudo.<br />
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E você decide que precisa se transformar.<br />
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Você se machuca, veste uma cortina de ferro, blinda-se para qualquer tipo de sentimento. Sensibilidade zero.<br />
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Você muda sua filosofia de vida, seu estilo de vida.<br />
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Você tem certeza do que quer e do que não precisa. Praticidade e objetividade passam a ter mais espaço nas suas atitudes.<br />
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Sua preocupação passa a ser exclusivamente "como você vai se sentir", tornando-se egoísta. A impulsividade perde espaço. A razão aparece em primeiro plano.<br />
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Mas eis que, contrariando todas as mudanças, filosofias, frases decoradas; todos os novos comportamentos, caprichos, desejos, a vida vem e muda tudo.<br />
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E você decide que precisa se transformar, de novo.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-60959289830383505422012-03-31T21:39:00.003-03:002012-03-31T21:48:15.585-03:00Tem genteTem gente que nasceu para mandar e tem gente que nasceu para ser pau mandado.<br />Tem gente que não nasceu para ser nem um nem outro, como eu.<br /><br />Eu gosto de liberdade. Liberdade pra falar, pra sentir, pra ser. Creio que seja uma coisa muito sem graça dar ordens o tempo todo, ter alguém pra fazer de marionete. Gosto de autenticidade, de opinião - mesmo que diferente da minha. Gosto de autoafirmação, de autoestima lá em cima, de conversas construtivas. Não quero um ser lagartixa do meu lado. Não quero alguém que só balança a cabeça para tudo o que falo. Ter alguém com personalidade é crescimento, amadurecimento para si próprio. Aprender com as diferenças dos outros me atrai mais do que apenas dar ordens.<br /><br />Grande vilão das relações é o fato de tanta gente achar que relacionamento é jogo de poder. Eu mando e vocÊ obedece. Ponto. Relação é troca. De carinho, de compromissos, de experiências. Por essas e outras, eu jamais seria um pau mandado, que, na minha humilde opinião, é ainda pior que ser quem manda. Não nasci para ser parasita. Não nasci para viver na sombra de ninguém.<br /><br />Eu sou o que sou sempre, respeitando meus limites e o do próximo, claro. Mas sou eu. Com erros, defeitos, derrotas, mas sou eu. Acrescentando alegrias e aprendizados Às vidas dos que me cruzam e que me abrem espaço para isso. Eu cresço, caio, amadureço, choro, dou gargalhadas. Mas sou sempre eu, sem regulagens, sem máscaras e sem ninguém para dizer onde eu devo pisar.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-1696891295412982912012-03-21T09:58:00.003-03:002012-03-21T10:21:47.742-03:00Decepção transformaTem coisa pior do que decepção? E pior ainda é que ela desencadeia vários outros sentimentos, como revolta, arrependimento, tristeza, desconfiança... Além de nos fazer ficar desacreditados em nós mesmos, nos outros.<br /><br />A decepção tem o poder nos fazer mudar de conceitos e comportamento. Dependendo do grau, essas mudanças tornam-se fixas. E, nem sempre, elas são satisfatórias aos olhos de quem está de fora. Isso porque a decepção, na maioria dos casos, dá lugar à frieza, ao egoísmo, à racionalidade, a um certo distanciamento. Ela nos mostra uma necessidade maior de nos preocuparmos mais com o "eu", de cuidarmos mais de nós mesmos. Antes de julgarmos o comportamento de alguém, paremos para pensar se essa pessoa foi levada a agir assim depois de tantas pancadas da vida, se é apenas uma forma de se defender de futuras decepções.<br /><br />Mais difícil que aceitarmos as mudanças é aceitarmos que nossa admiração e dedicação foram inúteis e desvalorizadas. Decepção mexe em qualquer grau, área, classe. Decepção com amigos, profissional, amorosa, familiar... Até nos recuperarmos, todos os mecanismos de defesa serão utilizados, até criarmos uma força capaz de nos fazer começar de novo, mais confiantes e esperançosos.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-44791504408894339292011-08-29T10:39:00.000-03:002011-08-29T10:40:49.029-03:00Insatisfação constanteO ser humano é mesmo um bicho esquisito. Seja homem ou mulher, nunca está satisfeito.
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<br />É o emprego que não é o bom o suficiente, não paga bem o suficiente, não o reconhece tanto quanto queria. É o salário que não é bom o suficiente. É a casa que não é grande o suficiente. É a família que não o compreende o suficiente. São os amigos que não interagem o suficiente. É o amor que não o completa o suficiente.
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<br />Ter um bom emprego não basta. Tem que ser o melhor, o que melhor paga, o que lhe dá mais status e reconhecimento.
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<br />Ter uma casa não basta. Tem que ser a melhor, mais espaçosa. Quanto mais itens de lazer melhor.
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<br />Ter um bom carro não basta. Tem que ser um lançamento. Quanto mais opcionais melhor.
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<br />Ter uma família não basta. Ela tem que apoiar em tudo, passar a mão por cima de tudo, fingir que não existem erros, nem defeitos, nem fracassos.
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<br />Ter bons amigos não basta. Eles têm que ser os melhores, o mais compreensíveis possível, o mais presentes possível.
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<br />E por último, mas não menos importante, ter um grande amor não basta. Ter um amor que o apoie; que lhe dê carinho, atenção, amor; que não lhe cobre nada, apenas sua presença; que não o controle, que lhe dê liberdade de escolha, de ir e vir; que queira mais do que tudo ter você do lado, mas, para isso, que respeite o seu espaço e sua individualidade; que queira ser realmente feliz ao seu lado e, mais ainda, queira fazê-lo feliz. Tudo isso não basta. Você, mais uma vez, sente uma insatisfação, e quer outras coisas, outros caminhos, uma liberdade inexplicável.
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<br />É o livre-arbítrio. Mas poderia chamar-se também insatisfação plena.
<br />Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-88635956732187276202011-08-05T09:57:00.003-03:002011-08-05T10:01:52.337-03:00Despenteie-se!!!Recebi este texto por e-mail hoje pela manhã. Não costumo dar muita atenção a esses textos de "autoajuda", mas gostei deste. A autoria é desconhecida.<br /><br /><br /><em>Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie. Por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade…<br /><br />O mundo é louco, definitivamente louco… O que é gostoso engorda. O que é lindo custa caro. O sol que ilumina o teu rosto enruga.<br /><br />E o que é realmente bom dessa vida despenteia… – Fazer amor despenteia. – Rir às gargalhadas despenteia. – Viajar, voar, correr, entrar no mar despenteia. – Tirar a roupa despenteia. – Beijar a pessoa amada despenteia. – Brincar despenteia. – Cantar até ficar sem ar despenteia. – Dançar até duvidar se foi boa ideia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa seu cabelo irreconhecível…<br /><br />Então, como sempre, cada vez que nos vejamos, eu vou estar com o cabelo bagunçado… mas pode ter certeza de que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida. É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa do que aquela que decide não subir.<br /><br />Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora. O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença: arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria… talvez devesse seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz?<br /><br />Por acaso não se dão conta de que para ficar bonita eu tenho que me sentir bonita? A pessoa mais bonita que posso ser! O que realmente importa é que, ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser. Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:<br /><br /><br />Entregue-se, coma coisas gostosas, beije, abrace, dance, apaixone-se, relaxe, viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, corra, voe, cante, arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável, admire a paisagem, aproveite, e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!!</em><em></em>Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-44900115714996997992011-08-03T11:39:00.000-03:002011-08-03T11:40:54.831-03:00Dia do Orgulho Hetero???E os comentários da semana são em torno desse Dia do Orgulho Hetero, aprovado pela Câmara de Vereadores de São Paulo. Eu fico pensando qual a real necessidade de se criar um dia em que se mostre o orgulho de ser hetero. É pra concorrer com a parada gay? A parada gay acontece não (só) por exibição ou necessidade de exposição. A parada gay nada mais é do que uma forma de os homossexuais lutarem por direitos que eles também têm, é uma forma de protestar ao preconceito que eles sofrem.<br /><br />Alguma justificativa plausível foi dada? “Respeito à moral e aos bons costumes”? Pelo que os heteros pretendem lutar com o dia de mostrar o orgulho por serem assim? Eles sofrem preconceito, falta de apoio e incentivo? Ou é um grito de liberdade da sociedade preconceituosa? Quem é hetero de verdade não precisa mostrar que se orgulha disso. O fato é que muitas pessoas se escondem atrás de uma vida comum, com parceiro do sexo oposto, filhos e deixam pra revelar do que gostam às escondidas.<br /><br />Aprovar um dia como esse é um incentivo à intensificação das ações homofóbicas, represálias e do preconceito contra aqueles que se satisfazem com parceiro do mesmo sexo. Quem sabe até eles não acatam a data como Dia do Homofóbico???Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-34168490501320220332011-08-01T11:00:00.004-03:002011-08-01T11:12:55.804-03:00Sobre a Manifestação de Salvação do Recife antigoAqui lendo sobre a Manifestação de Salvação do Recife Antigo, que, diga-se de passagem, tive vergonha alheia pelo baixo número de participantes - foram 60, quando mais de 13 mil pessoas haviam confirmado presença -, uma coisa em particular me chamou a atenção.<br /><br />Antes de qualquer coisa, não estou julgando o ato, até apoio a valorização do Recife Antigo, mas me refiro a uma das reinvindicações. Aqui vão elas: "O grupo pede mais segurança pública, incentivo à cultura, políticas sociais voltadas para os meninos abandonados na rua, <strong>maior combate ao tráfico de drogas</strong>, entre outros medidas".<br /><br />Maior combate ao tráfico de drogas? Gente, quanta hipocrisia. Quando eles pararem de consumir drogas, haverá a diminuição do tráfico, sem dúvida. Como querer reinvindicar algo que eles mesmos causam? Alguém é obrigado a consumir as drogas que os traficantes desfilam abertamente nas ruas do Recife Antigo? E, se há oferta, é porque há procura. Regrinha básica de Economia.<br /><br />Isso tudo é só pelo fato de que eu não uso drogas? Não, não é. É pelo fato de ver que uma manifestação que eu vejo como séria, de valorização da cultura, da história, do turismo, inclusive em favor do crescimento da economia, foi permeada com hipocrisia e reinvindicações contraditórias com a realidade.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-82734043276963557552011-07-01T16:17:00.001-03:002011-07-01T16:20:24.508-03:00Coisas do meio<em>Cedendo o espaço, hoje, à minha querida Monique Morais.</em><br /><br />Caruaru se expande a cada dia e de forma as vezes assustadora. Dentre os inúmeros setores da nossa esfera municipal, vamos falar de um bem conveniente e que tende a ser abordado no momento mais apropriado: o São João. Marco da nossa cidade, motivo de orgulho até para quem não é da terrinha, e claro, oportunidade perfeita para confraternizar com os colegas de profissão. <br /><br /><br />Fazendo uma breve análise sobre o meio jornalístico caruaruense, cheguei a conclusões que provavelmente não agradarão a muitos, o que também não é o interesse desse texto. Aliás, esse texto foi feito para desagradar a grande maioria e distribuir carapuças para quem as merece, mesmo sabendo que o efeito disso será nenhum.<br /><br /><br />Recém formada e praticamente estreante na área, já percebi que é necessário adotar comportamentos e máscaras para poder socializar com os COLEGAS que trabalham com o jornalismo. Obviamente isto não é novidade para ninguém, se brincar, nem com os que ainda estão na faculdade, mas enfim, a minha reflexão e dúvida são bem simples, tentem acompanhar meu raciocínio: Alguns dos jornalistas que exercem a profissão aqui em Caruaru (só tenho autonomia e experiência para falar de Caruaru mesmo) possuem uma necessidade, que de tão ridícula beira o cômico, para demonstrar poder, autoridade (de que?) e status na tentativa desesperada de demonstrar ao COLEGA que de alguma forma é superior. <br /><br /><br />Bom, vamos refletir brevemente e isoladamente sobre falsidade... <br /><br /><br />Este é um direito que consiste a qualquer ser humano e que, a depender da ocasião, é até necessário e justificável. Só que parece que as pessoas perderam o limite do "falsidômetro", e as épocas de festas são as ocasiões perfeitas para demonstrar isso na melhor forma: a prática.<br /><br /><br />Não tenho interesse de cutucar quem não merece, longe de mim queimar tanta gente boa que conheci na faculdade, nos estágios e no local de trabalho onde me encontro atualmente. Mas me refiro às pessoas para quem já fui profissionalmente útil um dia e que hoje em dia olham e viram a cara descaradamente só porque não dependem mais de uma matéria, entrevista, flash, etc.<br /><br /><br />Confesso que isso não estou mendigando atenção, porque sinceramente, essas pessoas não influenciam de maneira alguma a minha vida. Mas são criaturas que acabo encontrando eventualmente nestes eventos (embora eu participe pouquíssimo dos mesmos). Fato é que eu, particularmente, acho nojento e engraçado a pequenez de caráter (ou ausência) de alguns COLEGAS. <br />E aí é que surge a dúvida: Em função de que essas pessoas agem de tal forma? Causar polêmica? Acham que são queridas por todos ou fazer justamente por não se importar em serem bem/mal-quistas? <br /><br /><br />Se analisarmos com um pouquinho mais de calma, podemos acabar por descobrir que essa pompa toda, esse “eu sou fantástico como profissional e reconhecido perante todos no meio como alguém necessário” não passa de fraqueza e carência de atenção. Pessoas que realmente se bastam e desempenham um bom trabalho não precisam de holofotes para brilhar, até porque, o brilho mais artificial que pode existir é justamente esse, que quando puxamos a tomada, o “alvo” fica em breu completo. <br /><br /><br />Embora não seja cristã, sei que na bíblia diz (em algum lugar lá): “Que brilhe vossa luz”, mas aparentemente parte dos jornalistas de Caruaru ainda não conseguiram compreender a mensagem e precisam que os outros sanguessugas, discípulos, ou falsos admiradores acendam essa luz em uma tomada, plugando a falsidade como lei predominante nesses eventos.<br /><br /><br />Essa necessidade de estar sempre chamando atenção, sendo alvo de comentários, positivos ou não, só demonstra que essas pessoas, por mais que desempenhem bem seus papeis como jornalistas (o que nem sempre acontece, já que nem imparciais conseguem ser) são apenas figuras que acham que reinam em um mundinho, que embora pareça grandioso, é sempre composto pelas mesmas caras mascaradas e pelos mesmos fatos ridículos de intriga e retomada de “amizade”, além dos aprendizes/admiradores que ainda não chegaram ao mesmo patamar que eles. Na verdade, são raramente reconhecidos pela qualidade e relevância do trabalho que exercem.<br /><br /><br />Fico tranqüila ao saber que não é todo o meio que é assim e que me mantenho bem distante deste outro que é tão corrompido e baixo quanto a política consegue facilmente ser, até porque no fundo, é isso mesmo, tudo não passa de um jogo de interesses, onde pessoas são usadas até quando podem ser úteis.<br /><br /><br />Nós, do meio jornalístico de Caruaru, poderíamos passar a refletir mais sobre os valores que possuímos e aplicamos socialmente quando estamos entre colegas ou na ausência deles. Isso evitaria a péssima fama que já é dominante entre os atuantes do meio e valeria algo além de coleguismo, como amizades de verdade e sólidas, onde as pessoas não são uteis e sim queridas.<br /> <br />Vale a reflexão.<br /><br /><br /><br />(Monique Morais)Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-63293789237024584492011-02-24T07:50:00.003-03:002011-02-24T08:07:14.840-03:00"E hoje em dia, como é que se diz: 'Eu te amo'?"Como se diz eu te amo hoje? Foi com essa frase se repetindo na minha cabeça que terminei o dia. Depois de ouvir "Vamos fazer um filme", de Renato Russo, eu comecei a pensar nas relações humanas atuais e, em especial, comecei a me perguntar como se diz eu te amo hoje.<br /><br />Numa moda de relações abertas, da onda do desapego, das relações individualistas, o ser humano perdeu a capacidade de reconhecer no outro a sua completude. O "nosso" deu lugar ao "meu".<br /><br />Essa coisa de evitar envolvimento por não querer o compromisso de dar atenção e carinho a alguém só reflete o egoísmo com que estamos vivendo. Egoísmo que esconde o medo da rejeição e o medo de descobrir que viver contrariando uma "filosofia de vida" pode ser bom. Você pode acabar gostando daquilo que repudia. Isso amedronta. Por isso, é bem mais fácil defender uma vida vazia, feita de caprichos e desejos atendidos quando você quer, sem cobranças, sem autoritarismo.<br /><br />É muito mais fácil, e mais cômodo, levar uma vida de relações passageiras. Ninguém o perturba. Mas também ninguém o procura com saudade. Mas não saudade de estar com você na cama, e sim saudade do seu sorriso, do seu cheiro, da sua voz.<br /><br />Você começa a achar ridículo toda e qualquer relação em que haja o "nosso". Pode não ser ridículo, colega, pode ser inveja. Viver sozinho no "seu muundo" o satisfaz temporariamente, mas cansa. Você começa a pensar em como é bom receber uma ligação preocupada, carinhosa, saudosa. Começa a pensar que uma noite com o "meu" pode parecer tranquila, mas várias noites sem o "nosso" tornam-no solitário, frio, indiferente. Ah, e se você chegou a esse ponto, de perceber a solidão das noites com o "meu", chegou o momento de viver o "nosso". No entanto, depois de tantas relações vazias, sem "eu te amo" nem preocupações, essa história de viver o "nosso" se torna cada vez mais difícil. Difícil de achar com quem viver difícil de se renovar para viver.<br /><br />Para se aprender a dizer eu te amo, é necessário muito mais do que decorar melodias ou frases clichês de filmes românticos. É preciso se doar e ser "nós", deixar de ser "eu". Não precisa perder a sua essência, mudar os seus gostos ou o seu caráter, se é esse o seu medo. Para dizer eu te amo, é preciso aprender a pensar como um ser único, mas sendo dois.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-76974486812536314662011-02-22T21:44:00.003-03:002011-02-22T22:28:56.270-03:00Fé, força e oraçãoExistem coisas que, de tão dolorosas, parecem um pesadelo.<br />Sabe quando você sente aquela vontade de gritar: "Chega, eu quero acordar!"?<br /><br />E o pior é saber que aquele que mais está machucado está precisando, mais do que nunca, de ajuda. E você precisa criar forças não sei de onde. <br /><br />Antes qualquer e todo problema fosse familiar, amoroso, profissional. Problema mesmo é quando é a saúde o que está em jogo. Principalmente quando é aquele problema que, além da força de vontade, precisa de um tratamento longo, denso, cansativo... E, claro, sendo muito consciente de que o tratamento pode não dar certo e aí o final todo mundo já conhece.<br /><br />O mais importante de tudo é ter vontade de viver, apoio da família, dos amigos. É ser responsável o suficiente para levar o tratamento a sério, tomar os medicamentos.<br /><br />Agora pese tudo isso quando é alguém que você ama como se fosse um irmão. O quanto você desejaria que fosse diferente?<br /><br />Nós nos perguntamos várias vezes: por quê? Por que com aquela pessoa? Batalhadora, de bom coração, amiga, alegre, iluminada, prestativa.<br /><br />São tantos questionamentos.<br /><br />Ninguém veio a esse mundo apenas para divertimento. Nossa maior missão é o aprendizado, e, muitas vezes, ele vem da pior forma possível.<br /><br />A nós, impotentes, só resta orar, ter fé e buscar forças para um renascimento.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-85866692946265787702011-01-19T11:24:00.000-03:002011-01-19T11:25:39.584-03:00Só um desabafoSe cada um soubesse de sua responsabilidade e cumprisse com ela, existiriam menos desafetos, menos mágoa, menos rancor no mundo.<br /><br />A irresponsabilidade aliada à imaturidade nos faz perder coisas tão importantes. Muitas delas, só vemos a longo prazo, quando percebemos o desprezo e a falta de admiração. Aí, meu amigo, é tarde.<br /><br />E, mais cedo ou mais tarde, o destino de quem ignora, não valoriza, não dá atenção é ficar sozinho.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-7373956407320584202010-11-16T13:54:00.002-03:002010-11-16T14:46:04.301-03:00Quem acredita sempre alcança!Depois de ouvir Renato Russo cantando Mais uma vez, que foi escrita em parceria com Flávio Venturini, eu comecei a pensar na mensagem da canção. Especialmente o trecho "(...) Tem gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de lá (...)". Quantas pessoas imaginamos que estão ao nosso lado? Mas ao nosso lado no sentido conotativo da coisa, sendo amigas, prestativas, torcendo por nós. Santa ingenuidade.<br />É muito comum nos confudirmos com pessoas que realmente estão do nosso lado da arquibancada, torcendo por nós com outras que fingem, mas na verdade estão do outro lado da torcida. Elas geralmente procuram saber com detalhes o que se passa no dia-a-dia, fingem alegria ao saber de alguma vitória nossa, mas no fundo sentem uma inveja daquelas que fazem tudo dar errado, "andar pra trás" como se diz por aí. E depois chegam ao estágio do pessimismo. E sobre isso Renato canta na mesma música: "(...)Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém (...)".<br />Muitas vezes me deparei com pessoas que se mostravam amigas, mas que sentiam prazer em me ver triste, perdendo alguma coisa, "andando pra trás". <br />A minha sorte é que nunca me deixei levar pela inveja alheia, e nada, nem o maior dos olhos grandes, me fez desistir até hoje de sonhos e planos. Posso até desistir por cansaço ou impaciência, mas nunca por pessimismo alheio. E isso sempre me serviu de estímulo para crescer.<br />A alegria de descobrir essas pessoas que atrasam nossas vidas é, quase sempre, maior do que a decepção de perder aquele que a gente pensava ser nosso amigo. Amigo que finge, que torce contra, que coloca pra trás não é amigo, logo, não há como se sentir decepcionado, mas sim aliviado. O problema dessas pessoas é não conhecer o amor e todas as suas vertentes, amor de mãe, de pai, de filho, de amigo, de amante, são geralmente pessoas carentes de amor. Quem ama não consegue sentir inveja. Só tem inveja aquele que não sabe o que é ser amado e, por isso, deseja tudo daquele que o é.<br />E, para terminar, "(...) Tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar, mas eu sei que um dia a gente aprende, se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo, QUEM ACREDITA SEMPRE ALCANÇA".<br /><br />Portanto, se quiser confiar em alguém, ninguém melhor do que você mesmo.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-47162931412283766342010-10-28T18:56:00.002-03:002010-10-28T19:13:05.512-03:00Xau, I have to go Now!Todo mundo costuma falar que odeia despedidas. E é bem compreensível, afinal, ninguém quer dizer tchau a pessoas queridas, com quem gostamos de viver e dividir nossos dias.<br /><br />Esse post não é depressivo, revoltado ou decepcionado. É agradecido. Hoje me despeço da TV Jornal, onde fiquei durante três meses, onde pude aprender e crescer muito. Fortifiquei amizades e criei novas, que vou levar mesmo comigo. Há sempre aqueles que se tornam apenas passagem em nossas vidas, mas a maioria me trouxe muitos bons momentos e, além de qualquer coisa, muitos ensinanentos.<br /><br />Além de ter a oportunidade de fazer algo que nunca havia feito, aprendi que tolerância, paciência, curiosidade, sagacidade, simpatia e amizade são qualidades que todos nós devemos ter, principalmente no Jornalismo.<br /><br />É isso. Só queria me despedir e expressar meu sentimento de gratidão para com o veículo e para com as pessoas que me acompanharam na jornada. Obrigada pela oportunidade.<br /><br />Agora, queridos outros veículos, estou disponível. Contactem-me.<br />Amigos, um bom fim de semana. Que será um feriadão. Para mim também. Ebaaaa!Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-59794923773852228182010-09-18T00:11:00.000-03:002010-09-18T00:12:57.156-03:00Sansão é nosso Mestre!Hoje o dia começou com uma polêmica envolvendo cabelos e homens. Tudo partiu de um e-mail enviado que continha o seguinte: “'Homem tem que ser tratado como tratamos o cabelo! Num dia a gente prende, no outro solta, num dia a gente alisa, no outro enrola, dá uma cortada quando precisa. Numa semana a gente amacia, na outra é só jogar de lado e ele fica ótimo! Fala a verdade... cabelo dá trabalho... <br />Mas a mulher consegue viver careca????”<br /><br />À bem da verdade, pense numa “puesia” sincera.<br />Homem é um bicho complicado. Porque se você prende demais, é controladora. Se solta, não tá nem aí. Se alisa demais, é pegajosa. Se não alisa, é fria. Se enrola, não presta. Se corta, é grossa. Eita, vai entender.<br />É, mas mesmo complicando, ninguém quer ficar “careca”.<br /><br />O pior de ter um cabelo que não nos satisfaz é deixar com que isso tome conta da nossa vida... Começamos a nos achar tão feias e desajeitadas que perdemos a vontade de arrumar os cabelos, mudá-los. Acostumamo-nos a ele. Passamos a viver em função de um cabelo que nem ta lá essas coisas, mas que ainda quebra um galho.<br /><br />Daí, quando damos uma mudada (pinta daqui, corta dali, alisa, dá chapinha, faz franja, escova inteligente, baby liss, tanto faz), muda tudo mesmo. Passamos a ser a mais fatal e sentimo-nos a mais cobiçada das mulheres. O espelho vira nosso best friend e, aonde quer que nós vamos, ele vai tá lá com a gente.<br /><br />Por isso sou tão a favor da mudança. Tá com pontas duplas, colega? Corta. Mas o bom é cortar o mal pela raiz mesmo, e renovar-se, refazer-se, sentir-se como se no centro do mundo fossem só você e o seu cabelo novo. <br /><br />Aí, no meio de toda a polêmica, vem uma amiga inspirada e me solta uma dessa:<br /><br /><em>“Engraçado, nunca mais eu alisei o meu picumã. Ando tão desprendida do cabelo que este já se adaptou ao meu (mau) humor e tá lá...de qualquer jeito, até que venha alguém e "ajeite" ele pra mim. Às vezes eu até prendo no estilo piniqueira , ou seja, com uma piranha (oi?), mas ele tá lá...sempre comigo porque ninguém quer ficar careca, mas sabe aqueles dias que você olha no espelho e diz "cansei do meu cabelo, ele não tá me ajudando a me sentir mais bonità" e aí você se sente pra baixo, não quer sequer olhar no espelho pra não ter que reclamar do seu cabelo de novo e às vezes até olhas as revistas de celebridades e delira pensando "ah, se eu tivesse um cabelo desse, eu seria mais feliz" mas nem é...as celebridades sofrem igual a gente, talvez menos porque elas tem dinheiro pra ir no Marco Antonio de Biaggi (o melhor amigo gay pra satisfazê-las). mas em resumo, ninguém ta satisfeita com o cabelo que tem, ou pelo menos, não por tanto tempo!!!”</em><br /><br />Impressionante como a insatisfação feminina é unânime, das solteiras, namoradas, casadas, separadas, viúvas, com filhos, sem filhos, loiras, ruivas, morenas, pardas, mulatas, negras. Mas ela passa sempre. E, quando passa, vem uma força surpreendentemente única. Exclusiva do sexo frágil que tem em seu cabelo o equilíbrio comportamental, psicológico e físico.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-72446798732563313932010-09-08T22:32:00.002-03:002010-09-08T22:45:22.308-03:00Bendito fruto é o que és!Apesar de reclamar diariamente de como filho prende a gente, confesso que minha vida sem Guilherme, meu único e amado filho, não teria tanta graça. Tão bonitinho vê-lo aprendendo uma coisa nova, uma palavra nova, ainda mais por sua esperteza. <br /><br />No alto de quase três anos, completos no próximo dia 19, Gui quase sempre termina frases com "voxê entendeu?" Alguém aí sabe me dizer exatamente qual idade compreende a fase dos porquês? Porque eu tenho quase certeza de que não é perto dos três. Pense num bichinho curioso. <br /><br />Eu doente e ele solta: "mamãe, voxê vai pa unimed? eu disse, rindo muito, claro: "e tu por acaso sabe o que é unimed, guilherme?" "xei, é o 'hopital'" <br /><br />E eu nunca contei o que ele quer ser quando crescer: "cantor e batelita" e ainda complementa: "cantor de 'ock'(ele chama guns n' roses de rock); cantor de tchulutchu (capital inicial); cantor de hehehei (biquíni cavadão) e luan xantana."<br />Pois é, é envolvido a tanta música adulta e cabeça que ele vive. Que bom né? Mas é muito comum ouvi-lo: "Meu pintinho amalelinhoooo..."<br />Aaah, só para registrar: ele vai ganhar uma bateria de verdade no aniversário. Vizinhos, tapem os ouvidos.<br />Tô pagando pra ver a carinha de alegria, admiração, satisfação, realização quando ele vir a bateria.<br /><br />Eu prometo que conto tudo depois.<br /><br />Esse menino é uma onda. Eita, João Guilherme, mamãe te ama.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-74627615739795881532010-08-23T22:18:00.002-03:002010-08-23T23:01:15.765-03:00O "agorismo" em que se viveÉ frequente eu sentar e pensar no que escrever. E mais ainda achar que nada de bom vai sair, ou nada de interessante, ou nada.<br />A gente costuma viver tão apressadamente, ansiosamente, tão superficialmente, que até pra se aprofundar em algum assunto é difícil.<br />Justamente por causa dessa pressa e dessa ansiedade é que a vida acaba se tornando superficial. A gente acaba deixando passar muita coisa, muitas pessoas, muitas oportunidades. Porque é claro que a pressa, muitas vezes, atrapalha nossa percepção. Percepção não, nossa capacidade de assimilação e raciocínio do que é bom e do que é ruim.<br /><br />Geralmente a gente vive da instantaneidade. Não interessa se a minha escolha de hoje não seja tão interessante hoje, mas promissora amanhã. Ela tem que me trazer garantias agora, tem que me deixar feliz agora, tem que trazer retorno agora.<br />É essa instantaneidade que causa uma frustração de proporções homéricas.<br />A brevidade que a gente vive hoje traz malefícios por um longo tempo. Imagine aquele que tem um desejo avassalador e que vai em busca desse "agorismo", sem medir consequências, sem pensar em, pelo menos, no amanhã. Transa hoje ali mesmo, numa rua escura, sem camisinha: gravidez, doença... Se não pensou no amanhã, quiçá em nove meses posteriores. (Um exemplo bem simples.)<br /><br />Lembrei agora que há aquela tese de que "tudo na vida tem um lado bom e outro ruim". Tentei encaixá-la no assunto, mas não encontrei nada de bom em se viver da instantaneidade. Alguém aí sabe? Por favor, compartilhe!<br />Para aqueles que, costumeiramente, não se arrependem do que fazem (como eu), essa pressa pode ser uma boa. Taí um lado bom. Acabei de achar. Porque a instantaneidade nos dá oportunidade de viver mais coisas do que aquela pessoa que consegue fazer tudo racional e moderamente. Ok, ok, tem seu lado ruim, contudo engrandecedor e, mais ainda, eu diria que é uma ótima forma para amadurecer. Já que a instantaneidade nos faz cometer mais erros (estatisticamente, se eu tento mais, logo, a probabilidade de eu errar mais também é maior - e a gente aprende com os erros, certo?), isso me leva a crer que eu aprendo mais do que aquele que não tenta com tanta assiduidade.<br /><br />Então, pesando aqui e ali, eu prefiro viver nessa ansiedade, nessa instantaneidade, nesse agorismo, errando, mas evoluindo, aprendendo, amadurecendo. E ainda tirando uma casquinha de tantas oportunidades aproveitadas, e não perdidas.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-20589947446634243892010-08-16T21:45:00.001-03:002010-08-16T21:47:26.958-03:00<strong>O que você pode fazer para sentir-se feliz?</strong><br /><br />Coragem. Essa palavra falta a muitos e em muitas relações humanas.<br />Se há algo que o deixa insatisfeito, aprenda que sem coragem a insatisfação permanece. E isso tende a aumentar e fazê-lo sentir-se cada vez pior.<br />Se existem pessoas magoando-o, ficar de braços dados, e mais uma vez sem coragem, nada vai adiantar. É preciso encarar os problemas, as pessoas, os medos.<br />Nós nos acostumamos muito facilmente a situações e formas de vida. Nós nos conformamos muito facilmente a tudo que nos envolve e está ao nosso redor.<br />É o amor que acabou, mas é conveniente. É o emprego que não o agrada, mas não o deixa desempregado. É a convivência em casa que é problemática, mas que o deixa guardado.<br /><br />Se tudo que fizéssemos fosse realmente por vontade, com dedicação, sem acomodação, não haveria tantas pessoas tão arrependidas que chegam a ficar doentes.<br />Para todas as nossas relações é preciso ter coragem. Ter coragem de mudar, de se tornar melhor, e recomeçar do zero. Coragem para sair daquele relacionamento que a única coisa em comum é o fato de estarem acomodados. Um relacionamento em que não há mais carinho, respeito, amor e tantas coisas que dão sustento a duas vidas que planejam viver juntas.<br /><br />É preciso ter coragem para sair daquele emprego que garante seu salário no final do mês, mas que não garante paz, liberdade, sentimento de satisfação e realização. Vá em busca do que o faz feliz. Nem sempre o dinheiro precisa falar mais alto. Ser materialista não vai garantir um futuro de felicidade, de realização. Fazer o que gosta pode até não deixá-lo rico, mas o torna um ser humano contente, bem-humorado, satisfeito e torna-o um excelente profissional.<br />Está com problemas na sua convivência em casa? Vamos, crie CORAGEM, mude-se, faça diferente.<br /><br />Se as pessoas agissem levando em conta o próprio bem-estar e o do próximo, haveria menos casos de depressão, estresse, estafa... <br />O que você não pode fazer é deixar com que a falta de CORAGEM o impeça de crescer, de viver com qualidade de vida, satisfatoriamente.<br />Acabe o namoro, o casamento, o noivado, o tico-tico no fubá, tudo que o faz infeliz.<br />Troque de emprego, de casa, de carro, de roupa, tudo aquilo que não o satisfaz.<br />Tranque a faculdade, comece outro curso, desista e parta para outra, invista na sua felicidade plena.<br />E se, ao fazer tudo isso, arrepender-se e quiser voltar atrás, não titubeie, crie CORAGEM, e volte atrás.<br />O que não pode é viver pelos outros, para os outros, sem sentir-se completo.<br />Crie coragem e faça o melhor que a vida tem para você.<br /><br /><strong>(Eu criei coragem e recomecei do zero! Quer experimentar? Comece hoje!)</strong>Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-54300674728946860342010-07-05T01:43:00.000-03:002010-07-05T01:44:51.139-03:00SOS PernambucoCaros colegas, passei algum tempo longe daqui por motivos profissionais e achei mais do que justo voltar à ativa colaborando com uma campanha de solidariedade.<br />Vamos nos solidarizar com os nossos conterrâneos que perderam tudo por causa das chuvas do mês de junho. <br />São milhares de pessoas desabrigadas, sem comida, sem roupa, sem água. Muitos perderam tudo, menos a esperança de serem ajudados. <br />Vamos colaborar e por em prática um dos mais bonitos ensinamentos do mestre Jesus: Ama ao próximo como a ti mesmo.<br />Quem tiver oportunidade ajude também sendo voluntário. Cada um é útil de alguma forma. Toda ajuda é bem-vinda, tanto de donativos quanto de trabalho. <br />Procure os postos de doação na sua cidade.<br />Durma de alma e coração limpos.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-46404119279508519912010-04-21T13:31:00.002-03:002010-04-21T14:05:51.677-03:00Cuidado com o bicho-papãoEra costume assustar crianças com as histórias do tal "bicho-papão", uma criatura feia que pegava menino malcriado, desobediente e que gostava de ficar na rua.<br /> No tempo em que as crianças ainda podiam brincar na frente de casa ou na casa de amigos sem tanta preocupação, o bicho-papão estava apenas na imaginação dos pequenos e nas criativas estórias dos pais. Hoje, em pleno século 21, o que não se esperava é que esse bicho-papão viesse assustar de verdade. Mas não as crianças desta vez, e sim os seus pais. Ele saiu da imaginação e da criatividade e passou a morar nas ruas,<br />na casa ao lado, dentro das igrejas ou, não tão distante, dentro de casa. O perigo está próximo, às vezes, muito mais do que se imagina.<br /> O bicho-papão do novo milênio vem de mansinho, amigavelmente, sem deixar qualquer suspeita. Mostra-se prestativo, atencioso, ganha a confiança do adulto para, então, aproximar-se do inocente. Este aceita seus presentes ingenuamente, acreditando<br />merecer por ser bonzinho ou por acreditar que o tal é bonzinho. Quando se trata de uma criança com maior noção de perigo, cala-se por medo de ameaças, por medo de ser repreendida em casa, medo de ser tachada de culpada; por achar, muitas vezes, que a atitude daquela criatura feia tornou-a impura, suja.<br /> O bicho-papão é, em quase cem por cento dos casos, homem. Comporta-se normalmente entre adultos, vive harmoniosamente entre a sociedade e consegue ter cinismo e frieza suficientes para frequentar a vida da vítima sem demonstrar qualquer sinal de desvio de comportamento. Ou qualquer arrependimento. Há tipos variados dessa estranha espécie, que em comum têm o intolerável e revoltante desejo por seres indefesos e incapazes de entender essa obsessão por seus corpos não-desenvolvidos. Por incrível que pareça, um dos tipos que mais amedrontam não é o que frequantemente aparece. Aquele bicho-papão que mora nas ruas causa pânico aos pais por representar um perigo mais difícil de ser combatido. Afinal, não se sabe quem é.<br /> Existe também aquele tipo que representa sabedoria e inspira confiança; que serve de exemplo de bondade e de ombro amigo para tantos fiéis. O bicho-papão das igrejas é um dos mais revoltantes. Todos os seus falsos-sermões e sua falsa-moralidade escondem um desejo íntimo dissimulado por uma falsa-imagem de santidade que se passa. Esse tipo de bicho-papão é acobertado por uma Instituição de renome e, dificilmente, é punido, ficando livre para atacar de novo.<br /> Porém, o pior tipo dessa espécie é aquele que vive perto, conhece sua rotina e aproveita-se dessas vantagens para agir. O bicho-papão da família carrega uma obsessão monstruosa e repugnante, que desconsidera qualquer laço consanguíneo, quando<br />o tem. São pais, tios, irmãos, avôs, padrastos que roubam infância, inocência e sonhos em nome de um desejo tão sujo quanto seus atos.<br /> Indubitavelmente, quem mais perde são as vítimas, que têm sua ingenuidade e parte de sua vida tomadas, muitas vezes deixando traumas e cicatrizes irreversíveis. A justiça precisa olhar o bicho-papão como um indivíduo frio, malvado, calculista, e não como uma criatura doente que precisa de cuidados. De cuidados quem precisa é a família que foi atacada por ele, um monstro feio e asqueroso, que gosta de meninos e meninas, de preferência sem possibilidade de defesa.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com49tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-60469435345451684312010-04-07T14:02:00.000-03:002010-04-07T14:27:59.906-03:00Forró para todos os gostosEu também acho um desrespeito aos preceitos morais e aos bons-costumes as letras escrachadas do forró estilizado. Mas proibir totalmente as bandas de se apresentarem no palco do Maior e Melhor São João do Mundo é, igualmente, um desrespeito. À democracia. É claro que houve quem aprovasse a medida adotada no ano passado pelos responsáveis pelos eventos culturais de Caruaru - dentre eles, falsos-intelectuais já citados noutro momento. Mas o fato é que muita gente ficou descontente e isso pôde-se notar lá no Pátio do Forró, com o "minguado" número de foliões que passaram por lá nas noites de principais atrações.<br />Há de se pensar que o São João não só é esperado pelos 30 dias de festa em si. Existem milhares de comerciantes ansiosos pela melhor temporada do ano. Caruaru respira São João. Essa festa impulsiona todos os tipos de comércio, e alavanca uma série de empregos diretos ou indiretos. Além de ser a Capital do Forró, Caruaru é uma das cidades do Polo da Moda do Agreste; da Maior Feira ao ar Livre do Mundo; do Maior Centro de Artes Figurativas das Américas; a cidade ainda tem a Feira de Artesanato, que é Patrimônio Imaterial, por isso atrai ainda mais turistas.<br />Para segurar todos esses turistas, como vinha acontecendo, é preciso atender a todos os gostos e tornar a festa democrática. Quer ser diferente? Existem outras maneiras. Por exemplo, atendam aos pedidos da turma do rock para fazer um Polo só para eles.<br />Mas já dizem por aí que neste ano vêm mudanças, já que as reclamações foram muitas. Inclusive, a presença das bandas Chiclete com Banana (com seu repertório de forró, claro) e Aviões do Forró. As demais bandas que vierem, terão de seguir as regras ditadas no contrato: nada de roupas curtas ou músicas apelativas. Pelo menos já se nota que o direito à democracia foi respeitado. Os comerciantes já começam a comemorar, acreditando numa melhora. E os foliões, contando os dias para ver o velho Pátio lotado, como há alguns anos.<br />Vamos esperar.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-72793147867161685852010-04-02T12:06:00.000-03:002010-04-02T12:31:41.507-03:00Reze para não passar mal, esse é o conselho que eu quero dar hoje.<br />No último sábado, eu tive a prova disso. Meu filho teve a segunda convulsão por febre e, claro, saí desesperada para socorrê-lo. Como o SAMU fica perto da minha casa, achei boa ideia passar lá antes de ir ao hospital para que prestassem os primeiros-socorros pelo menos. Quando eu cheguei lá, chorando, com Guilherme quase desacordado nos meu braços, e ouvi: - <em>Você tem que registrar a ocorrência ligando para o 192. Vá lá no orelhão e ligue.</em> Enquanto isso, tome um copo com ÁGUA COM AÇÚCAR (?) porque você está muito nervosa. Não, gente, espera aí. DEsde quando profissionais da área de saúde oferecem água com açúcar para alguém se acalmar? Isso é revoltante. Além de terem ficado de braços cruzados vendo o meu filho passando mal, ainda agem com tanto descaso assim comigo? Fui embora para a Unimed. Cheguei lá quase 17h e saí mais de meia-noite. Quando a infeliz da médica (logo mais revelo sua identidade) deu alta a GUi, conferiu os resultados dos exames de sangue e de urina e disse que estava tudo normal. Quando eu cheguei em casa, até eu, uma simples mortal, consegui enxergar que havia algo errado. Pisem longe da Unimed Caruaru quando a pediatra Ivana estiver por lá.<br />Depois de Gui ter passado o domingo todo tendo febre, decidi levá-lo de novo ao hospital. Graças a Deus era a pediatra dele (Dra. Rejane Cerqueira) quem estava de plantão e viu que era simplesmente uma amigdalite. Somente. E a outra "doida " mandou ele para casa porque estava tudo ok.<br />Depois de todos esses percalços, burocracia, irresponsabilidade, descaso, ele está bem, obrigada.<br />Mas eu repito: reze para não ficar doente.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-58422632237715102722010-03-06T17:42:00.000-03:002010-03-06T17:42:00.122-03:00Boas-vindas!!<span style="font-family:lucida grande;font-size:100%;"><em>Como uma amante das palavras, acho até que demorei um pouco pra criar um blog. A partir de agora, postarei meus artigos, minha matérias e curiosidades. Procuro não ofender ninguém, apenas opinar.</em></span><br /><em><span style="font-size:100%;">Até a próxima! </span></em>Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7967996472300610263.post-82333627910489984672010-03-06T12:46:00.000-03:002010-03-06T13:13:38.030-03:00Você conhece um falso-intelectual?Quem disse que pra eu ser uma pessoa intelectual eu preciso ouvir (e gostar de) bossa nova, tenho que detestar a TV Globo, preciso rir de tudo o que falam no CQC, tenho que gostar de maracatu? Por que pra mostrar inteligência eu tenho que me tornar cinéfila, devorar <em>best sellers</em> e entender de política, ecnonomia e história? Criou-se um esteriótipo de pessoas intelectuais e/ou inteligentes que, perdoem-me aqueles mais chegados a mim e que se encaixam nessa "tribo", simplesmente seguem a opinião de professores e outros (falso) intelectuais. Olha aí a "alienação" a que eles tanto e repetidamente se referem.<br />Perdoem-me se não soar modesto, mas eu sou uma pessoa inteligente. E sou normal. Eu assisto à novela, assisto a desenho animado, assisto ao BBB (parei de assistir há pouco tempo, mas vez ou outra dou uma espiada), adoro assistir àquelas comédias bestas americanas, adoro os textos do Jabor (E daí se ele fala mal de Lula? O fato é que ele escreve divinamente bem). Acho as músicas de Chico Buarque lindíssimas, mas vamos combinar e ser sinceros, suas melodias são muito chatas, dão sono. Maracatu é lindo e colorido, é cultura pernambucana, mas você passar duas horas assistindo a um show de maracatu e dizer que foi perfeito, é demais para mim. Ah, tem outra coisa, eu nunca assiti aos filmes <em>Casablanca, E o vento levou, Um sonho de Liberdade, Cidadão Kane, Laranja Mecânica, </em>dentre outros, e estou aqui, com minha capacidade de raciocínio bem preservada e funcionando perfeitamente.<br />Se você gosta de tudo isso porque gosta, tudo bem. Admiro-o muito. Mas se gosta somente porque os outros dizem que tem de gostar, aí, meu amigo, você não só se encaixa na lista de falsos-intelectuais, como ainda pode ser tachado de sem personalidade.<br />Deixe-me gostando de forró, de novela, de filmes dublados (quando quero, assisto a eles legendados), de besteirol americano, achando bossa nova um tédio, dando um lida de vez em quando na <em>Veja </em>(porque eu não gosto mesmo dos textos dela, não porque me dizem pra não ler), contudo sendo autêntica. E continuo inteligente.Flávia Tavareshttp://www.blogger.com/profile/06207238869577351140noreply@blogger.com11